quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Talento local: ações simples, mas que fazem a diferença

Texto publicado no Jornal da Cidade - Torres RS - Rodrigo De Rose

Há mais de 10 anos a cidade de Torres conta com a colaboração na conservação de suas praias por meio de um trabalho que merece destaque.

A Beira-Mar da Praia da Guarita, um cartão postal do estado do RS, o pescador natural de Torres, Paulo França de 42 anos de idade aproveita a chamada alta temporada para desenvolver seu trabalho e aumentar a renda de sua família. Diariamente ele oferece aos freqüentadores da Praia da Guarita, os seus produtos que já são sucesso pela sua qualidade. Em seu quiosque de nome Milho e Cia, atende o público com o auxílio dos familiares.

Mas, seu trabalho vai muito além de ofertar produtos para as pessoas que por ali passam.

Certamente, seu mais valioso trabalho é o respeito e colaboração pela preservação do meio ambiente.

Sempre trabalhando de forma a preservar a beleza daquele local, não bastasse cuidar do seu próprio quiosque, é um incansável defensor na limpeza constante de toda praia.

E, sua vontade e dedicação vêm mostrando bons resultados. Para fortalecer ainda mais sua importante tarefa, ele conta com um dom natural, é um artista diferenciado. Utilizando a areia da praia é capaz de mobilizar e surpreender a todos que por ali curtem seus momentos de lazer ou mesmo trabalham.

Seja escrevendo frases ou fazendo desenhos, que sempre visam a valorização da natureza, impressiona a todos por seu talento. Um talento que deve ser conhecido e valorizado principalmente pela comunidade local. O melhor local para se apreciar as frases e desenhos é de cima da Torre do Meio, pois de lá se tem uma visão singular de seus trabalhos com a areia, proporcionando aos moradores e visitantes mais uma ótima oportunidade para registrar para posterioridade em fotos ou filmagens a mais bela praia do Rio Grande do Sul e porque não dizer do Brasil.

E, claro, antes ou após subir o morro passe no Quiosque Milho & Cia para bater um papo com o Paulo e saborear um de seus excelentes produtos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

VIVA TORRES


Me encontro aqui na guarita, e fico observando este mar imenso,
Que não me faz ter saudades, pois estou em TORRES,
Cidade que nasci, que amo, e que tanto penso!!!
Hoje meu pensamento vai longe...
Escuto o barulho da maré emocionado, que embalou meus sonhos de criança.
E nos recessos profundos de meu ser, vejo destruirem as dunas, as praias, o mampituba,
E eu filho de TORRES, nada posso fazer contra esses humanos que se dizem racionais,
E despejam em nossa linda Lagoa do Violão, lixos e esgotos cloacais!
Podando a chance de nossos filhos, talvez netos, admirar e usufruir destas belezas jamais!!
Causando para mim filho de Torres, um grande empecilho.
O colar mais precioso que ornamenta nossa Torres mãe,
São os braços de nós seu filhos naturais, ou adotivos,
Somente o criador nos conforta, e pode nos livrar de um abismo escuro e fundo,
Ou de um perfume letal de flores mortas!

Paulo França

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Maré Baixa


As soluções começam conosco sobre aquilo que cada um de nós deve fazer vale uma idéia muito simples e importante.

Devemos pensar globalmente e agir localmente. Pensar globalmente é: refletir sobre como nossas atitudes interferem no ambiente e no planeta. Agir localmente: começa com a nossa própria rotina de vida, em nossa casa nossa praia nossa comunidade.

O que mais encontro ao fazer esculturas na areia são pontas de cigarros, garrafas de plástico e vidro,chicletes etc...

Mas percebo que estou ganhando novos aliados, adolescentes e crianças por incrível que pareça já presenciei falando a seus pais: "pô coloca ali no lixo a natureza agradece". É com eles que eu conto e com todos que respeitam e amam a mãe NATUREZA.

REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR. Afinal está ai o verão de 2009 e o mundo ainda não acabou e dá tempo de salvá-lo além dos inconvenientes para quem frequenta nossas praias...o lixo acarreta outros problemas: peixes, aves, mamiferos e outros animais marinhos cujo corpo fica enrolado a objetos plásticos podem morrer sufocados ou por não conseguirem nadar, alimentar-se ou defender-se.

E o HOMEM DEFRONTE A ISSO? Até parece impossivel.
Vai se tornando insensivel por força de algum feitiço.
E UM CRIMINOSO, UM OMISSO.
De forma mais inconsciente gente que já nao e gente buscando outra trajetoria depois da triste vitória de MATAR O MEIO AMBIENTE


Guardiões do Mar contra a violência que atinge nossas praias
S.O.S a beira MAR

Autor:Paulo R.R.França pescador nativo
Escrito com muito orgulho por seu filho Willian Torres França